28 novembro, 2006

Poema de Lombarde

Poema de cacófatos

No cume daquela serra,
eu plantei uma roseira.

O mato no cume cresce,
a rosa no cume cheira.

Na hora do entardecer,
tudo no cume aparece.

Vagalumes no cume brilham,
cobra no cume aparece.

Quando cai a chuva fina,
salpicos no cume caem.

Lagartos no cume entram,
abelhas no cume saem.

Mas depois qua a chuva cessa,
no cume volta a alegria.

Voltando a brilhar depressa,
o sol que no cume ardia.